https://rcpjm.cpjm.uerj.br/revista/issue/feedRevista Científica do CPJM2024-10-07T00:00:00-03:00Artur de Brito Gueiros Souzarevistacpjm@gmail.comOpen Journal Systemshttps://rcpjm.cpjm.uerj.br/revista/article/view/317La strict liability como imputación penal de excepción2024-10-04T21:44:34-03:00Lorena Varelaaugustotr82@gmail.com<p>Este trabajo tiene por objetivo analizar algunos aspectos esenciales de la figura de la strict <br />liability angloamericana como una forma de imputación penal de excepción. A lo largo del texto se abordan el concepto, las clases, la regulación positiva y los fundamentos de la vigencia de la responsabilidad objetiva en el common law. Al finalizar, se concluirá que, aun cuando los delitos de strict liability se distinguen de los delitos que requieren de mens rea, ninguno de los dos se aparta del requisito básico del acto voluntario como presupuesto de la responsabilidad penal, lo que hace cuestionarse hasta dónde se le puede reprochar a la responsabilidad objetiva que no respeta el principio de culpabilidad.</p>2024-10-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://rcpjm.cpjm.uerj.br/revista/article/view/318Por qué citamos a los alemanes y otros apuntes metodológicos2024-10-04T21:49:06-03:00Jean Pierre Matusaugustotr82@gmail.com<p>Resumo</p>2024-10-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://rcpjm.cpjm.uerj.br/revista/article/view/320Reflexões penais sobre a operação não autorizada de prestadoras de serviços de ativos virtuais – exchanges2024-10-04T21:55:45-03:00Raphael Thadeu Carvalho Dias Gaudioaugustotr82@gmail.comJosé Danilo Tavares Lobatoaugustotr82@gmail.com<p>A Lei. n.º 14.478/2022 definiu as pessoas jurídicas prestadoras de serviços de ativos virtuais <br>e estabeleceu a obrigação de prévia autorização da administração pública federal para que estas empresas <br>operem no Brasil. O Banco Central do Brasil, autoridade competente para regular e fiscalizar a atividade, <br>ainda não concluiu a regulamentação pertinente ao tema. Há grandes áreas cinzentas sobre a incidência <br>da lei, que deveriam ser mais bem definidas, como os fabricantes e/ou desenvolvedores de carteiras <br>virtuais e de aplicativos de De-Fi. As recomendações do GAFI/TAFT podem ajudar a complementar as <br>definições legais. O significado jurídico de operar uma instituição financeira por equiparação no Brasil <br>tem grande relevância penal e precisa ser esclarecido. A Lei n.º 12.965/2014 pode indicar alguns <br>caminhos.</p>2024-10-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://rcpjm.cpjm.uerj.br/revista/article/view/321A crise de legitimidade do Direito Penal Tributário a partir do instituto da extinção da punibilidade pelo pagamento do tributo a qualquer tempo2024-10-04T22:02:24-03:00Letícia de Melloaugustotr82@gmail.com<p>Há um falacioso discurso que aduz que a finalidade do Direito Penal Tributário é a de estimular <br>a arrecadação mediante a cominação de pena, respaldando-se essa argumentação no instituto da extinção <br>da punibilidade pelo pagamento do tributo a qualquer tempo. A pesquisa buscou desconstruir tal <br>narrativa demonstrando que ao invés de fomentar a arrecadação, tal política criminal estimula a evasão <br>fiscal, sendo não uma ferramenta de reforço arrecadatório, mas uma legislação que atende a interesses <br>minoritários, devendo ser revogada ou reformulada a partir de critérios racionais.</p>2024-10-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://rcpjm.cpjm.uerj.br/revista/article/view/316La prescripción de la acción penal en la más reciente jurisprudencia del tribunal constitucional peruano: a propósito de la modificación del artículo 84 del Código Penal2024-09-30T19:40:13-03:00Diego Alonso Noronha Valaugustotr82@gmail.com<p>El paso del tiempo tiene incidencia directa sobre las instituciones jurídicas. Las que <br />componen al derecho penal no son la excepción. Entre otras, es la expresión de la potestad punitiva del Estado, concretizada en el proceso penal, la que se encuentra racionalmente limitada por él. De ahí que la acción penal pueda ser impulsada sólo dentro de contornos temporales definidos, determinando la clausura de su vigencia una vez excedidos. Este último efecto jurídico, denominado prescripción, se instituye como manifestación del derecho y garantía al plazo razonable, preceptuándose así su carácter como principio constitucional objeto de protección ante la jurisdicción de dicha materia. Es así que, el Tribunal Constitucional peruano, interpretando las normas que la regulan positivamente en el Código Penal, deja sentada en su jurisprudencia criterios aplicativos actuales sobre dicho instituto, especialmente, referidos a la suspensión de su cómputo. Esta última situación en específico ha generado especial controversia en sede ordinaria a partir de la emisión de la Ley N.° 31751, generando una pugna interpretativa entre las Salas Penales de la Corte Suprema y el máximo intérprete de la Constitución y la ley. Se trata de un texto descriptivo, que servirá para definir claramente la problemática legal y jurisprudencial suscitada, además de establecer por qué la jurisprudencia del Tribunal Constitucional debe prevalecer.</p>2024-10-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Científica do CPJMhttps://rcpjm.cpjm.uerj.br/revista/article/view/322A importância da segregação patrimonial e a potencial responsabilização penal das corretoras de criptomoedas2024-10-04T22:28:22-03:00Ronny Peterson Nunes dos Santosaugustotr82@gmail.comLuccas Neves Bastos Costa Silvaaugustotr82@gmail.com<p>O trabalho se propõe a analisar brevemente a importância de as exchanges segregarem os <br>ativos digitais dos clientes dos ativos pertencentes à própria empresa. Apresenta-se a regulação desta <br>questão específica nos Estados Unidos, União Europeia, Japão e, por fim, no Brasil; aqui, como se verá, <br>essa separação ainda inexiste, inobstante a existência de esforços legislativos nesse sentido. <br>Apresentam-se os riscos que justificam e impõem a adoção de tal medida salutar com vistas a garantir <br>o bom funcionamento de novo mercado das criptomoedas.</p>2024-10-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://rcpjm.cpjm.uerj.br/revista/article/view/324Para além do artigo 3º da lei nº 9.605/98 um breve ensaio sobre a responsabilidade penal das pessoas jurídicas no ordenamento nacional2024-10-04T22:36:54-03:00Humberto Tostes Ferreiraaugustotr82@gmail.comVanessa Borges Santos Machadoaugustotr82@gmail.com<p>Em consonância com uma possível interpretação hermenêutica-concretizadora do comando de criminalização do artigo 225, §3o, da Constituição da República de 1988, e em atenção à necessidade de proteção do meio ambiente que a realidade global hodierna nos impõem, o presente ensaio objetiva revisitar a legislação ambiental nacional com fito de indicar hipóteses em que o legislador, em tese, positivou infraconstitucionalmente a responsabilidade penal de pessoas jurídicas. De tal maneira, para <br>além do artigo 3o da Lei no 9.605/98, busca-se sustentar que outros dispositivos, à similaridade deste, <br>plausivelmente, também possibilitam a responsabilização criminal de entes morais, como é o caso das <br>Leis nos 14.785/23 (nova Lei de Agrotóxicos), 11.105/05 (Lei de Biossegurança), e 6.938/81 (Política <br>Nacional do Meio Ambiente).</p>2024-10-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://rcpjm.cpjm.uerj.br/revista/article/view/295Da legítima defesa enérgica e “individualista” ao topos das restrições ético-sociais ao direito de legítima defesa uma revisão da literatura2024-06-30T23:30:07-03:00Eduardo Granzotto Melloeduardogm1985@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O objetivo deste trabalho é fazer uma análise da teoria das restrições ético-sociais ao direito de legítima defesa. Para tanto, será realizada uma exploração não exaustiva dos aportes da dogmática jurídico-penal sobre as restrições ético-sociais ao direito de legítima defesa e a reconstrução de seu lugar no plano da fundamentação e da estruturação conceitual da legítima defesa. O percurso começa por uma apresentação das teorias da fundamentação da legítima defesa, situando o modelo dualista como terreno da afirmação da problemática das restrições ético-sociais. Na sequência, é apresentada a estrutura conceitual da legítima defesa, que é seguida por uma análise do percurso do tratamento das restrições ético-sociais à legítima defesa na dogmática penal alemã. Por fim, é analisada da recepção da teoria das restrições ético-sociais à legítima defesa pela dogmática jurídico-penal brasileira, com a problematização dos caminhos metodológicos de fundamentação dessa construção teórica no ordenamento jurídico brasileiro.</span></p>2024-10-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Científica do CPJMhttps://rcpjm.cpjm.uerj.br/revista/article/view/291O O excesso de credibilidade ao testemunho policial e a injustiça epistêmica nos crimes de tráfico de drogas2024-06-22T13:31:57-03:00Isabel Souza de Carvalhoisabelsdecarvalho@gmail.comDeniz da Silva Pastorcontatodenizsilva@gmail.comVictoria Ribeiro Aguiar da Rochavictoria.rma@gmail.com<p>O presente artigo tem como escopo a valoração dos testemunhos policiais em confronto com as garantias processuais pertinentes no ordenamento jurídico brasileiro, considerando a possibilidade de tática acusatória com vistas a transformar tais testemunhos em únicos elementos probatórios, resultando, por conseguinte, na violação à proibição prevista no artigo 155 do Código de Processo Penal Brasileiro. Assim, faz-se necessário compreender as garantias processuais conferidas ao réu, que muitas vezes podem ser desrespeitadas, culminando na problemática denominada injustiça epistêmica, decorrente da distribuição desproporcional de credibilidade entre as partes no processo. Nesse sentido, serão realizadas reflexões fundamentadas no campo da filosofia e na Súmula 70 do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, e, posteriormente, uma análise pormenorizada do Agravo em Recurso Especial n.º 1.936.393/RJ e do Recurso Especial n.º 2037491/SP, ambos julgados pelo Superior Tribunal de Justiça.</p>2024-10-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Científica do CPJMhttps://rcpjm.cpjm.uerj.br/revista/article/view/323O direito à não autoincriminação nas investigações internas2024-10-04T22:36:18-03:00Marcello Lorenzo Ottobelli Azevedoaugustotr82@gmail.com<p>Este artigo analisa a necessidade de respeito ao direito à não autoincriminação nas investigações internas conduzidas por empresas. Com o crescente papel das empresas na sociedade moderna, e a implementação dos programas de compliance para instituir uma cultura ética, as investigações internas mostram-se fundamentais para a detecção e prevenção de práticas ilícitas no ambiente corporativo. No entanto, tais investigações devem equilibrar a eficácia na obtenção de provas com a proteção dos direitos fundamentais dos empregados, especialmente o direito à não autoincriminação. Através da revisão da literatura jurídica e de estudos de caso, o artigo explora o embasamento legal e conceitual deste direito, os desafios práticos enfrentados e as melhores práticas recomendadas para assegurar que as investigações internas sejam conduzidas de maneira ética e legal. A adoção de práticas como o <em>Upjohn Warning</em> e o "Miranda empresarial" são sugeridas para informar os empregados sobre seus direitos, garantindo a validade das provas obtidas e a proteção dos direitos individuais.</p>2024-10-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://rcpjm.cpjm.uerj.br/revista/article/view/293A relação entre o canal de denúncia e a figura do whistleblower: a denúncia anônima e a efetividade da ferramenta no programa de integridade2024-06-25T18:39:31-03:00Pedro Henrique Hernandes Argentinapedro.sano@hotmail.com<p>O presente trabalho tem como objetivo demonstrar a importância dos programas de <em>compliance</em> nos dias de hoje. Apesar da função mister do programa ser a prevenção, o histórico de implementação das empresas evidenciam que a cultura de integridade é inserida com maior frequência como uma forma de remediação e mitigação de atividades ilícitas e atos perniciosos que podem prejudicar a reputação da instituição perante o mercado. Neste sentido, com ênfase em destacar a necessidade de se pensar em um programa de <em>compliance</em> com medidas preventivas, o trabalho pretende, também, abordar os <em>hotlines </em>– conhecidos como canais de denúncia – que é uma importante ferramenta na identificação de riscos. Contudo, para que o mecanismos tenha êxito, é preciso incentivar seu uso, bem como proteger, por meio da possibilidade de denúncias anônimas, a figura do whistleblower, aqui retratado como o denunciante de boa-fé. Para atingir os objetivos propostos, o estudo foi desenvolvido de forma dedutiva, tendo como escopo revisões bibliográficas, dentre elas revistas acadêmicas <em>on-line</em>, bem como a utilização de informações já disponibilizadas em livros, artigos, legislação e outras fontes publicadas.</p>2024-10-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Científica do CPJMhttps://rcpjm.cpjm.uerj.br/revista/article/view/292A autorregulação corporativa e a expansão da persecução penal econômica no âmbito empresarial2024-06-25T18:31:27-03:00Raphael Diniz Francoraphaeldinizfranco@gmail.com<p>O artigo analisa os efeitos produzidos na governança e gestão do risco das companhias em razão da expansão do Direito Penal sobre as atividades empresariais, alterando a forma como as corporações estruturam sua organização, na medida em que passaram a assumir funções de prevenção, vigilância e remediação que eram de titularidade estatal. A partir do exame desta tendência internacional, que veio a ser aderida pela legislação brasileira, o trabalho perscruta os motivos, impactos e dificuldades desta privatização da gestão dos riscos de ilícitos corporativos, bem como os resultados produzidos pelo fenômeno da autorregulação empresarial.</p>2024-10-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Científica do CPJM